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Ansiedade: por que não é possível acabar com ela tentando não ser ansioso(a)?

Este texto será breve, para não desestimular os ansiosos de lerem! Afinal, posso fazer uma introdução extensa e rica sobre o tema, no entanto, o mais importante aqui é focar no que interessa, que é saber porque uma pessoa ansiosa não consegue parar de ser ansiosa tentando não ser ansiosa. Caso você se considere uma pessoa ansiosa, talvez já deve ter tentado várias coisas como: - Tentar não ficar pensando no futuro; - Pensar em outra coisa para contornar a ansiedade; - Tentar esquecer da coisa que está por vir; - Ingerir álcool para diminuir a ansiedade; - Ocupar-se de alguma forma para evitar os sintomas ansiosos. - Dentre outras coisas para não passar pelo desconforto das expectativas. Acredito que nenhum desses tenha dado muito certo, não é mesmo? Talvez algum pode funcionar pontualmente, mas a sensação ansiosa sempre acaba voltando. E você precisa ficar repetindo o que fez anteriormente para se livrar da ansiedade. A ansiedade é um desconforto tremendo! Pess
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Campanha Divulgação da Psicologia

Nesta semana, o site Academia do Psicólogo iniciou uma campanha de divulgação da psicologia. Esta campanha pretende desfazer os estigmas e os preconceitos existentes com relação à psicologia, e mostrar que o(a) psicólogo(a) é muito mais do que o senso comum imagina, um(a) profissional que pode contribuir para tornar a vida das pessoas mais saudável. Como este é também o objetivo do blog Janela Interna, decidimos nos unir à campanha, e convidar você a compreender melhor o sentido amplo que a psicologia, como profissão, carrega. A psicologia ainda hoje é, infelizmente, associada à noção de doença, de desajuste, desequilíbrio mental, incapacidade de lidar com seus próprios problemas e, ainda, à questão da loucura. Leia: Psicólogo é para doido? Resposta definitiva Esse imaginário contribui, automaticamente, para que seja colocado um estigma – neste caso, negativo – nas pessoas que procuram por um atendimento psicológico. Isso explica também porque muitas vezes a

13 Reasons Why: seria esse personagem o responsável pelo suicídio de Hannah?

Fonte: imdb.com Já faz um tempo que quero escrever sobre a série da Netflix, 13 Reasons Why , mas não conseguia dedicar o devido tempo para elaborar sobre o tema que é muito relevante e delicado. Relevante pois teve um impacto na sociedade, o que é um indício de ter mexido bastante com muita gente, e delicado pelo fato de que o tema central da série é o suicídio. Não vou entrar na discussão se foi adequado ou não mostrar o que a série mostrou. Vi muitas discussões focando nisso: se foi uma série adequada. E não focou no que realmente deveria focar, a meu ver: na construção da decisão de Hannah. Obviamente é muito importante que conversemos sobre a forma que o suicídio de Hannah foi exposto, para nas próximas vezes que o suicídio for exposto em vias populares, seja feito de forma mais responsável. No entanto, esta discussão sobre a construção da decisão de Hanna é igualmente importante. Pois ao discutir somente sobre isso, estaremos refletindo e analisando potenciais conjuntur

4 TED Talks sobre Psicologia

Existem muitos mitos acerca da ampla ciência que é a psicologia. Com o passar do tempo, novas pesquisas vão surgindo, permitindo-nos vislumbrar possibilidades que, até então, era ignoradas pelo meio científico. E percebemos que a forma como educamos as crianças está diretamente relacionada à mentalidade dos adultos, e vice-versa, o que significa que, mudando nossa mentalidade, estaremos mudando também as futuras gerações. Para ajudar você neste processo, listamos abaixo 4 TED Talks sobre psicologia e comportamento humano, que podem trazer reflexões poderosas: 1)  O poder da vulnerabilidade (Brené Brown) Brené Brown estuda conexões humanas – nossas habilidades de empatia, pertencimento, amor. Neste talk divertido e áspero, ela compartilha um insight profundo da sua pesquisa, que a levou tanto a uma jornada pessoal de autoconhecimento, quanto de entendimento da humanidade. Uma conversa para compartilhar. (tradução livre) 2) O poder de acreditar que você pode melho

Psicólogo é para doido? Resposta definitiva

A série de TV  Community, retrata de forma cômica e caricata como todos temos peculiaridades e "traços de loucura". Afinal, psicólogo é para doido? A resposta simples é: depende! É uma pergunta que tem resposta sim, mas precisamos entender a pergunta para respondê-la. Primeiro, o que você está chamando de doido? Se existem doidos, existem pessoas normais? Supostamente sim, certo? Se tem gente doida, também tem gente não-doida, que é o que no senso comum dizemos que são pessoas “normais”. Se você chama de doido aquelas pessoas que precisam de cuidados especiais no quesito saúde mental, então você está se referindo às pessoas com transtornos mentais e com sintomas psicóticos. Psicólogos também tratam e ajudam essas pessoas. Então, olhando por este lado, psicólogo é para doido sim. Mas a resposta mais adequada é: psicólogo é para doido também ! O também é explicado pelo fato de psicólogos terem condições de ajudar (e muito) pessoas que não sofrem de transtornos

Uma homenagem à criança que um dia eu fui

Um dia, me deparei com essa imagem em alguma rede social. Não sei se esta é uma reflexão que muitas pessoas fazem, mas sei que eu sempre fiz. Normalmente, não é uma reflexão que leva a boas conclusões – porque, acredite, sua versão criança sempre tende a ser melhor do que a sua versão adulta -, mas é importante voltar a ela de tempos em tempos, para checar como anda o seu contato com a sua parte mais pura, autêntica e criativa: sua criança interior. Apesar de todas as mudanças no decorrer das nossas vidas, de tudo o que está contido no verbo “crescer”, de todas as responsabilidades que temos que assumir, e que acabam ocupando a maior parte do nosso tempo, é importante sempre ter presente e trazer pra perto aquela fase da vida em que passávamos a maior parte do tempo brincando: a infância. Pense um pouco e responda: como você era quando criança? O que gostava de fazer? O que você queria ser quando crescesse? Tente relembrar as sua características mais marcantes, os momentos ma

A blindagem social que as redes sociais nos fornecem

Imagem de Resultados Digitais Textões, caixas coloridas de mensagem, debates nos comentários do G1, (muita) agressividade e hostilidade, fotos espetaculares, são alguns fenômenos que acontecem nas redes sociais. E estes têm relação com o tema sobre blindagem que iremos discutir. Acredito que é de senso comum que se expor nas redes sociais é diferente de se expor na vida real. Isso não é generalizar que para todas as pessoas é assim, é apenas apontar o fato, e percebemos que ele não causa estranheza para a maioria das pessoas. Há muita gente que se sentem muito mais à vontade em expor opiniões nas redes sociais (seja em comentários de portais de notícias ou na própria linha do tempo), do que fazer esta exposição na vida real – até mesmo para as pessoas mais próximas e íntimas. Ora, até para mim é assim, ao agir irrefletidamente me pego no ímpeto de escrever um textão sem muita utilidade ou comentar algo para pessoas que não estão abertas a dialogar. É um fenômeno interessante,